2021 – Um ano marcado pelas novas tendências na poupança

O ano de 2021 ficou assinalado pela evolução da pandemia Covid 19, nomeadamente, pelo aparecimento de novas variantes do vírus com índice de transmissibilidade mais elevado, mas também, pela ambicionada resposta da ciência, desenvolvendo e aprovando vacinas que permitiram a contenção da pandemia e o retomar gradual da normalidade.

Fruto das medidas implementadas pelos governos e bancos centrais, assistimos em 2021, à recuperação das diferentes economias com reflexo na performance dos mercados financeiros.

Assim, num contexto de elevada volatilidade, mantivemos o nosso objetivo de atingir o marco dos 100 milhões de euros sob gestão.  

Por outro lado, sustentámos também a nossa convicção de aposta na exposição ao mercado acionista, crença partilhada pelos nossos clientes uma vez que 70% das contribuições foram efetuadas nos fundos com perfil mais agressivo.

O resultado dessa estratégia refletiu-se nas posições alcançadas no ranking das rentabilidades da APFIPP, com seis dos nossos Fundos no Top 5 das classes que integram:

– Nível de risco 4: PPR SGF Stoik (1º), PPR GOLDEN SGF Poupança Dinâmica (2º), PPR GOLDEN SGF Poupança Ativa (5º) e FPA SGF Reforma Stoik (1º)

– Nível de risco 3: PPR GOLDEN SGF Poupança Conservadora (1º) e FPA GOLDEN SGF Reforma Equilibrada (3º).

Reforçamos deste modo a importância da poupança e a incontestável vantagem fiscal dos PPR e FPA como veículo preferencial face a outros instrumentos do mercado.

Os resultados alcançados são demonstrativos do sucesso desta aposta, com um aumento do volume sob gestão nos PPR de cerca de 19 milhões de euros, representando um crescimento de 52,5% face a 2020, quando o mercado apresentou um crescimento de apenas 17%.

Do ponto de vista das soluções empresariais, verificou-se também uma alteração da forma como as empresas encaram a problemática da reforma, com a concretização 7 contratos de adesão coletiva e implementação de vários programas de employee benefits em novas empresas. Mas continuamos a perspetivar o crescimento deste segmento, considerando as propostas apresentadas, cuja decisão ainda não foi tomada.

Seguros de que a dinamização da atividade comercial, por força das parcerias estabelecidas com importantes players do mercado da mediação, corretagem e setor bancário se afigura como promissora, acreditamos que 2022 reforçará a tendência de crescimento dos últimos anos.

Perante todas estas concretizações, congratulamo-nos assim com o facto de termos, não só atingido, mas ultrapassado de forma substancial, o marco que ambicionávamos desde sempre, de 100 milhões de euros de ativos sob gestão!

Salientamos ainda a aprovação do investimento no projeto de desenvolvimento tecnológico da GOLDEN SGF com o “Product Discovery” realizado no 2º semestre de 2021 e implementação prevista em 2022. Este será determinante para posicionar a GOLDEN SGF como a Sociedade Gestora de Fundos de Pensões de referência.

Numa situação tão difícil e exigente, é de assinalar que, 2021 terminou como o melhor ano da última década da história da GOLDEN SGF, ultrapassando o ano de 2020 e fortalecendo o ciclo de resultados positivos iniciado em 2019 e que é, estamos convictos, uma demonstração do que é possível obter quando se junta uma excelente equipa com uma estratégia de gestão altamente profissional e dedicada.

Mas tal só se concretizou porque a importância da poupança dos portugueses tem vindo a aumentar, e por isso, um agradecimento especial a si, que poupou agora mais do que nunca, com a ajuda de quem se dedica exclusivamente a esta missão há mais de 30 anos.

Estamos certos de que a Poupança continuará a ser uma das tendências de 2022!

Obrigada!

Um olhar para trás: O primeiro semestre do ano em revista

Após os movimentos nunca antes vistos causados pela pandemia em 2020, o primeiro semestre de 2021 nunca se esperou que fosse um semestre calmo. E assim foi, este semestre ficou marcado pela subida generalizada dos mercados acionistas, uma alteração de estilo de investimento e muitos, muitos… estímulos fiscais.

O S&P 500 registou em 2021 o 2º melhor semestre desde 1998, acumulando um ganho de aproximadamente 16% YTD. Ao contrário de 2019, um ano marcado por nomes do big tech, em 2021 a maior valorização ocorreu em empresas que atuam no setor da energia. De seguida surgem as financeiras (com uma subida de 24%) e a concluir o top 3 surgem empresas de real estate (cerca de 23%).

O presente ano viu, finalmente, o estilo value ourperformar o growth (ver gráfico em cima). A evidente sobrevalorização das principais empresas growth e o receio da subida das taxas de juro, aliados com a recuperação económica alicerçada em estímulos fiscais inéditos, levou os investidores a investirem o seu capital em empresas (e setores) cíclicos e tradicionalmente associados ao estilo value.

Bank of America estima que os planos de reestruturação implementados pelo novo presidente americano eleve os estímulos fiscais e monetários já introduzidos na economia a USD 30,5 triliões (americanos), um valor igual à totalidade dos estímulos previstos para a China e Europa. Para além do impacto já sentido nos níveis de inflação (8% anualizada nos EUA vs 3% histórico dos últimos 100 anos), os analistas acreditam que proporcionalmente ao sucesso dos governos e bancos centrais em estimular o contínuo crescimento dos mercados financeiros, aumenta também a dependência dos mercados financeiros neste tipo de medidas expansionistas, um cenário completamente insustentável no longo prazo e que pode ter consequências muito graves.

Apesar das medidas levarem a um aumento da capitalização bolsista global em cerca de 11%, o mercado obrigacionista tem sofrido as consequências, registando o pior primeiro semestre desde 2013, apesar da ligeira recuperação na parte final do semestre.



Também para as matérias primas o semestre foi, na sua generalidade, positivo. Destaque para o preço do petróleo que subiu mais de 45% em 6 meses. O cobre e a generalidade dos produtos agrícolas registaram subidas muito significativas. Pelo contrário, os metais preciosos não tiveram um semestre positivo (linha azul), o que se justifica maioritariamente com o bom comportamento do mercado acionista e a sua correlação negativa com o preço desta matéria prima (que para muitos serve, inclusive, de refúgio).

Por outro lado, na GOLDEN SGF, “encerrámos” o primeiro semestre de 2021 com excelentes resultados:

Posto isto, e apesar do momento vivido no primeiro semestre de 2021, muitos são ainda os medos que assolam os mercados. Dentro destes destacam-se os, ainda muitos, territórios assolados pelo imprevisível vírus que surgiu de repente no nosso dia-a-dia, os planos de impostos que o presidente Biden tem vindo a ameaçar sobre os ganhos de capital individual e coletivo e o tema da inflação que muitos acreditam não ser apenas um problema temporário resultante dos muitos estímulos introduzidos na economia.

Quer saber mais sobre este momento que vivemos? Fale connosco, sem compromisso. Teremos certamente a solução que mais se adequa às suas necessidades.

De poupança sabemos nós

É possível que o complemento de reforma seja efetuado também pela nossa entidade patronal?


A resposta é sim e a GOLDEN SGF vai-lhe explicar como!

É certo que sempre que se fala de reforma e poupança a primeira coisa que nos ocorre são os PPR – Planos Poupança Reforma, soluções de poupança que visam a criação de um complemento de reforma no âmbito pessoal e que possibilitam ao investidor constituir uma poupança de acordo com a sua capacidade financeira.


Mas e se for possível que o complemento de reforma seja efetuado também pela nossa entidade patronal?
Será possível que a responsabilidade de constituir um complemento de reforma para compensar a perda de rendimento que irá verificar-se na passagem à reforma, seja partilhada pelo colaborador e pela entidade patronal?


É neste campo que aparecem os Fundos de Pensões Abertos, instrumentos de poupança que permitem às pequenas e médias empresas constituírem os seus planos de pensões à sua imagem permitindo contribuições da entidade patronal e dos colaboradores com uma eficiência fiscal para ambas as partes.
No âmbito da entidade patronal, a opção por efetuar contribuições para os fundos de pensões, demonstra responsabilidade social e disponibiliza uma importante ferramenta de retenção dos seus colaboradores. Para além disso, permite ao mesmo tempo o acesso a uma eficiência fiscal ímpar uma vez que estas contribuições beneficiam de isenção da TSU e Fundo de compensações e, por serem um custo fiscal, reduzirem o IRC suportado pela empresa.


No que diz respeito aos colaboradores, as contribuições ficam isentas de IRS no ano da contribuição, sendo a respetiva tributação diferida para o momento do reembolso. A tributação das mais valias, quer das contribuições da empresa quer das contribuições dos próprios trabalhadores são tributadas em sede de IRS à taxa de 8%.


Os fundos de pensões são por si só um excelente veículo de poupança para a reforma, consubstanciando-se numa importante solução de gestão financeira e de recursos humanos e de responsabilidade social para as empresas, promovendo simultaneamente a eficiência fiscal da empresa ao mesmo tempo que garantem um futuro melhor para os seus colaboradores.