Rentabilidades de dezembro


Nota: As rentabilidades mencionadas são líquidas de comissões administrativas, de gestão e de depósito, calculadas com base no valor da UP.
A rentabilidades dos últimos 3 anos são rentabilidades acumuladas.
Rentabilidades passadas não são garantia de rentabilidades futuras.
O final de 2024 acabou por ser algo desapontante, num ano que foi globalmente bastante positivo para a generalidade das classes de ativos.
Este comportamento não foi despoletado pela divulgação de maus dados económicos, que até mostraram resiliência em várias dimensões, nomeadamente do consumo norte americano.
Os principais catalisadores para a correção foram: a percepção de taxas mais altas em 2025 e receios quanto aos efeitos que as políticas protecionistas de Trump poderão ter na economia mundial e na inflação.
Dezembro foi então um mês marcado pelas decisões dos bancos centrais. O Banco Central Europeu baixou as taxas de juro de referência pela quarta vez neste ciclo, em 25 pontos base como era esperado. Também os bancos centrais da Suíça, Suécia e Canadá cortaram as taxas de juro. Já o Banco de Inglaterra, o Banco do Japão e o Banco Central da Noruega mantiveram as taxas inalteradas.
A Reserva Federal dos EUA (FED) desceu os juros, mas a reação dos mercados foi negativa porque foi sinalizado que seria o último corte por algum tempo.